Crítica O Elixir – Zumbis e Drama Familiar em Novo Filme da Netflix

O Elixir (2025) | NETFLIX | Trailer Dublado ►

Por Equipe MM Filmes — 27 de outubro de 2025

A fórmula revisitada dos zumbis

Crítica O Elixir – Zumbis e Drama Familiar em Novo Filme da Netflix. Os filmes de zumbis têm sido uma presença constante no cinema, explorando o terror de seres que retornam à vida, muitas vezes com uma sede insaciável por carne humana. ‘O Elixir’, o novo filme da Netflix, não foge dessa tradição, apresentando zumbis corredores que prometem manter o público na ponta da cadeira. No entanto, a verdadeira questão é: como este filme se destaca em um gênero já saturado?

A produção indonésia dirigida por Kimo Stamboel, conhecido por seu histórico no gênero de terror, busca um equilíbrio entre o drama familiar e a ação desenfreada característica dos filmes de sobrevivência. Apesar de não trazer uma narrativa revolucionária, ‘O Elixir’ tenta capturar a atenção do espectador com uma abordagem que mistura tensão familiar com o caos zumbi.

O drama familiar como pano de fundo

No centro da trama está um empresário de sucesso no ramo de produtos vegetais, interpretado por Donny Damara. Sua vida vira de cabeça para baixo após se casar com a melhor amiga de sua filha, vivida por Eva Celia Latjuba. Este casamento provoca uma série de conflitos familiares que são explorados ao longo do filme.

Além dos dramas pessoais, o empresário enfrenta pressões para vender sua empresa, uma decisão que não agrada a todos os membros da família. Durante uma reunião familiar, ele consome um novo composto que promete rejuvenescer, mas acaba desencadeando um surto zumbi na região. Este evento catastrófico serve como catalisador para a ação e a tensão que se desenvolvem rapidamente.

A crítica social e seus limites

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Embora ‘O Elixir’ tente abordar temas como a busca incessante pela juventude eterna, a crítica social presente no filme é apenas superficial. A trama flerta com a ideia de que a obsessão por manter-se jovem pode ter consequências desastrosas, mas não se aprofunda o suficiente para provocar uma reflexão mais profunda.

O filme se assemelha a um jogo de videogame, onde o espectador acompanha diferentes personagens em suas jornadas pessoais. Entre eles, uma mãe desesperada para encontrar seu filho, uma amizade em busca de redenção, um casal jovem prestes a se casar e um filho negligenciado por sua visão imatura da vida. Cada um desses arcos narrativos contribui para a sensação de caos e urgência.

A ação desenfreada e suas implicações

Desde o momento em que a substância transformadora é introduzida, ‘O Elixir’ não perde tempo em mergulhar o público em um cenário caótico e sangrento. A ação toma conta da tela, com zumbis correndo em todas as direções, e a tensão é palpável. Para os fãs do gênero, essa abordagem pode ser bastante satisfatória.

No entanto, a ação incessante e a falta de aprofundamento nos personagens podem fazer com que o filme não passe de um entretenimento raso. Apesar do uso eficaz do medo como ferramenta de confronto, ‘O Elixir’ falha em oferecer algo além de uma diversão passageira, sem deixar uma impressão duradoura no público.

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A produção indonésia dirigida por Kimo Stamboel busca um equilíbrio entre o drama familiar e a ação desenfreada característica dos filmes de sobrevivência.